Periodontite: causas, sintomas e tratamentos

26 set 2018 IOB Odontologia

A periodontite, popularmente conhecida como piorréia, é uma doença periodontal infecciosa e bacteriana. Trata-se de uma patologia oral que atinge metade dos adultos, ou seja, neste exato momento, cerca de 50% dos adultos apresenta algum problema periodontal, seja ele de leve, médio ou de alto grau.

Esta doença é a fase progressiva da gengivite, que por sua vez é a inflamação gengival. A diferença entre ambas é que a periodontite se estendeu para os tecidos de suporte dos dentes, como o osso e o ligamento periodontal. Ela evolui a partir do tártaro, que por sua vez se origina do armazenamento da placa bacteriana.

As consequências da periodontite vão além da estética facial. A periodontite é uma doença comum, porém grave, que pode levar a perda dos dentes devido a fragilidade óssea ocasionada na mandíbula.

Como o tártaro se acumula na gengiva?

Existe uma mistura de proteínas e outros componentes que habitam tranquilamente nossa boca. Naturalmente, eles formam entre o dente e gengiva uma camada viscosa, nomeada como película adquirida. As bactérias nocivas que ali se implantam aproveitam de sua comodidade e passam a se alimentar dos restos de comida que se acumulam ali.

O armazenamento de restos atrai novas bactérias e estimula a reprodução das que já estão presentes, fazendo com que a proliferação se torne maior. Até esta etapa, uma escovação adequada pode pôr fim ao problema, mas depois de 12 horas sem escovar os dentes, este tártaro começa a se mineralizar (endurecer), e apenas o dentista conseguirá extraí-lo.

Quando o tártaro está mineralizado, ele começa a agredir a gengiva, que inflama. Neste período, as gengivas começam a apresentar alta sensibilidade, inflamação, inchaço e entre outros. Chamamos esta fase de gengivite, a precursora da periodontite.

Tipos de periodontite

Por ser uma doença comum, existem diversas variantes. Entre as mais recorrentes estão:

Periodontite crônica

Este tipo de periodontia é a mais comum e recorrente nos adultos. Surge do não tratamento da gengivite, e pode evoluir de forma gradual. Sua principal característica é a perda do osso alveolar (que fixa o dente), principalmente no sentido horizontal.

Ela pode ser generalizada ou localizada. A generalizada é quando ela afeta mais de 30% dos dentes e localizada quando afeta apenas um ou menos de 30%. Sua gravidade é avaliada sob o grau de progressão atingido, sendo leve de 1 a 2 mm, moderada de 3 a 4 mm e severa a partir de 5 mm.

Periodontite agressiva

Periodontite agressiva é a mais rara dentre os tipos encontrados. Ela é de rápida progressão e é recorrente entre adolescentes e jovens adultos, causando bolsas periodontais e perda do suporte de maneira vertical. Esta derivação é presente de maneira hereditária e está associada com as bactérias virulentas (altamente agressivas).

Periodontite ulcerativa necrosante

Dizer que este tipo de periodontite é grave seria um eufemismo. A periodontite ulcerativa necrosante possui ação rápida e compromete o osso e ligamento alveolar.

Suas principais características são as bactérias virulentas que se encontram presentes nos casos de fumantes, portadores de HIV, consumidores frequentes de bebidas alcoólicas, entre outros.

Periodontite apical aguda

A periodontite apical aguda afeta diretamente o osso alveolar. Normalmente, é desencadeada devido à fatores traumáticos (acidentes, pancadas, etc). Outras causas podem ser tratamentos dentários feitos de maneira inadequada e a passagem de bactérias de dentro para fora do dente.

Periodontite juvenil

A periodontite juvenil tem motivação genética, na maioria das vezes, hereditária. Ocorre entre os 11 e 13 anos, mas em casos raros pode ocorrer durante a puberdade e os 30 anos. Suas principais característica são a não inflamação gengival, baixa placa bacteriana e tártaro.

Causas da periodontite

Dentre as causas da periodontite estão:

Gengivite

A principal causa da periodontite é a gengivite. Ela é o fator a se levar em consideração para evitar as doenças periodontais, pois, se não tratada, pode progredir e levar à perda dos dentes.

O processo que leva uma gengivite a virar periodontite varia de caso para caso, entretanto, o primeiro passo é sempre é o acúmulo do tártaro.

O tártaro que se acumula na boca não possui nenhuma associação com o da Mitologia Grega, mas pode ser tão ruim quanto. Ele é a placa bacteriana (biofilme dental) endurecida na superfície dos dentes ou sobre a gengiva, e é decorrente dos restos de alimentos que ali se alojam.

Predisposição genética

Ter uma predisposição genética não significa que o indivíduo irá de fato desenvolver a doença, e sim que seu sistema imunológico é mais suscetível aos microorganismos causadores do problema.

A periodontite de predisposição genética é frequentemente relatada em jovens a partir dos 15 anos.

Escovação inadequada

Não realizar a escovação dentária, ou realizá-la de maneira inadequada, é um grande avanço para as bactérias que desejam dominar a sua boca.

Transmissão

Ainda não existe nenhum estudo que confirme, de maneira efetiva, que a periodontite é transmissível oralmente. No entanto, os estudos sugerem que as bactérias causadoras da doença podem ser transmitidas através da saliva, especialmente entre as pessoas que são geneticamentes suscetíveis à periodontite. Apesar disso, basta possuir uma boa higiene bucal que a doença é facilmente evitada.

Grupos de Risco

Os mais propensos a desenvolverem a doença são:

  • Portadores de diabetes;
  • Fumantes;
  • Indivíduos que possuem uma má higienização bucal;
  • Pessoas geneticamentes suscetíveis às bactérias;
  • Portadores de HIV/AIDS;
  • Gestantes;
  • Adolescentes;
  • Desnutridos;
  • Pessoas no tratamento de câncer;
  • Depressivos;
  • Qualquer pessoa com doenças que influenciam no sistema imunológico.

Entenda a relação entre os grupos abaixo e a periodontite.

Depressivos

Tudo o que está ruim, pode sempre piorar. Então mais uma vez temos no grupo de risco os portadores de depressão. Eles estão mais suscetíveis à periodontite, pois alguns antidepressivos ocasionam a baixa produção de saliva.

A saliva está na nossa boca para uito mais do que umidificar os alimentos, ela também é composta por substâncias que agem na proteção da boca contra as bactérias e vírus.

Pessoas no tratamento do câncer

Como o tratamento do câncer emprega procedimentos como quimioterapia e radiografia, este acabam por minimizar a capacidade imunológica do indivíduo. Quando isso ocorre, a pessoa se torna mais propensa a adquirir gengivite, que por sua vez pode vir a se tornar uma periodontite.

Por isso, é fundamental que o paciente em tratamento para o câncer cuide também da sua saúde bucal, pois esta pode vir a afetar a sua saúde física como um todo.

Periodontite e pessoas geneticamente suscetíveis

Dentro da medicina periodontal, existem dois lados: os que acreditam nos genes de suscetibilidade e os que não acreditam.

Apesar das crenças pessoais de alguns periodontistas (especialistas nos tecidos que envolvem os dentes), estudos realizados comprovaram que cerca de 30% da população mundial é seis vezes mais vulnerável à periodontite, mesmo que possua hábitos saudáveis de higiene bucal.

Outro fator que causa discordância é a hereditariedade da periodontia. No entanto, faz sentido que os genes periodontais dos pais sejam transmitidos aos filhos, logo, se os pais possuíam periodontia, os filhos possuem chances dobradas de possuírem o mesmo problema.

Além da genética, outros fatores de risco podem ser:

  • Má oclusão;
  • Tártaro;
  • Ausência de restaurações;
  • Baixa produção de saliva;
  • Uso contínuo de cigarros e álcool;
  • Exposição a metais pesados (chumbo e bismuto, por exemplo).

Periodontite e diabetes

Não são todos os diabéticos que irão apresentar este problema. Tanto é que um indivíduo com a diabetes controlada pode manter suas gengivas saudáveis e evitar a periodontite sem nenhum empecilho.

O tipo de diabete, a idade do indivíduo, o nível de hiperglicemia e anormalidades na resposta do sistema imunológico são apenas alguns dos fatores que pode determinar se o diabético será ou não afetado pela periodontite.

A relação entre ambas doenças é uma ponte, ou seja, o que passa para um lado também passa para o outro. A diabete aumenta as chances da pessoa de desenvolver periodontite, e a periodontite, por sua vez, influencia na sensibilidade à insulina.

Estudos revelam, também, que diabéticos são mais suscetíveis à perder peças dentárias.

Periodontite e gravidez

Não, sangramentos gengivais não devem ser tratados como parte do cotidiano, principalmente para as gestantes! Devido às alterações hormonais, é possível que ocorram sangramentos na gengiva da mulher grávida.

Esses sangramentos são um sinal da gengivite. Mesmo que a grávida possua uma escovação dental adequada, ela estará sujeita a desenvolver a periodontite, pois seu sistema imunológico está mais debilitado, o que propicia a proliferação das bactérias.

Assim que o problema for identificado, é necessário que a gestante se dirija ao dentista o quanto antes, pois caso o estado se agrave, poderá trazer complicações para a mãe e o bebê, sendo o parto prematuro um exemplo da gravidade da situação.

Sintomas

Os sintomas comumente relatados são:

  • Aftas;
  • Tártaro;
  • Mau hálito;
  • Sangramento durante a escovação e uso do fio dental;
  • Recuo das gengivas, dando a impressão de dentes mais compridos;
  • Mobilidade do dente (dentes moles);
  • Gosto azedo na boca;
  • Textura da gengiva lisa e brilhante;
  • Alterações na mordida;
  • Vermelhidão na gengiva;
  • Pus entre a gengiva e o dente;
  • Abscessos ao redor do dente.

Como é feito o diagnóstico da periodontite?

O responsável por diagnosticar a periodontite é um odontologista ou periodontista. Por não saber qual o problema que está lhe causando o incômodo, muitas pessoas buscam o odontologista. Contudo, ao ver que se trata de um caso periodontal, ele encaminha o indivíduo ao periodontista, o especialista no caso.

Somente é possível realizar o diagnóstico determinando o estado do dano da doença e sua causa. Geralmente, os exames realizados para diagnosticar a periodontite são:

Exame clínico

Este exame se divide em dois eixos, o inicial (anamnese) e o eixo posterior (exame físico). A anamnese é realizada em três passos. O primeiro tem por objetivo saber a principal razão pelo o incômodo do indivíduo. As principais queixas são mau hálito e sangramentos.

O segundo passo é marcado pelo histórico da doença atual (HDA), onde se pergunta há quanto tempo os sintomas surgiram e como eles começaram.

Já o terceiro passo é saber sobre os históricos de outras doenças, como diabetes, HIV, entre outros.

Exame físico

O exame físico detecta intraoralmente os sinais da periodontite. As etapas pelas quais o indivíduo passará são:

Inspeção visual

O dentista ou o periodontista analisa as gengivas visualmente. O objetivo desta etapa é averiguar se a gengiva possui características de normalidade ou não.

Aspectos que caracterizam uma gengiva saudável são a cor rosada ou acastanhada, ausência de placa ou sangramentos visíveis e textura devido as interdigitações dérmicas.

Palpação

Para avaliar de maneira mais efetiva, o médico responsável precisará tocar a gengiva. Em casos de bolsas periodontais, o indivíduo poderá sentir dor ou um leve incomodo. Desta bolsa pode sair sangue ou exsudato, um fluido inflamatório produzido quando ocorrem danos nos tecidos e vasos sanguíneos.

Exame radiográfico

Na radiografia, não é possível ver as bolsas periodontais. Então, apenas com o exame radiográfico, não é possível fazer o diagnóstico. No entanto, ele é solicitado para saber a proporção de perda óssea que o paciente já sofreu.

Periodontite tem cura?

Periodontite é incurável, mas possui tratamento efetivo, caso não tenha chegado a um grau muito avançado.

Explicando de maneira mais abrangente: a periodontite é causada pela bactéria do tártaro, como já mencionado aqui. No entanto, ela é crônica. Isto significa que a pessoa pode estar sem os sinais da doença, mas ela não sai completamente do seu organismo. Por isso, é necessário o tratamento para toda a vida.

Qual é o tratamento para periodontite?

O melhor tratamento para a periodontite é a prevenção, exceto nos casos de quem, mesmo com a prevenção, sofre com a doença.

A boa notícia é que existem tratamentos que podem livrar ou amenizar o penar de quem está passando pelo drama da periodontite. Sendo separados nos grupos de cirúrgicos e não cirúrgicos, temos:

Cirúrgicos

Redução da bolsa periodontal

Nesta cirurgia, o periodontista levanta a bolsa periodontal e expõem as raízes dentárias. O objetivo é realizar uma limpeza mais eficaz da área afetada. Depois da limpeza, é realizada a sutura da gengiva no seu devido tamanho e lugar.

Enxertos de tecido mole

Em alguns casos de periodontite, a gengiva aumenta excessivamente e cobre os dentes. Em outros, ela se retrai e expõem a raiz dentária. Quando este tecido gengival é perdido, devido a retração, pode ser necessário reforçar a área cirurgicamente.

No procedimento, o tecido afetado é aberto e então é inserido o enxerto de tecido mole, este enxerto pode ser de outra parte da boca do paciente, doado, ou sintético.

Enxerto ósseo

Quando a periodontite afeta a raiz do dente de maneira horizontal, os periodontistas realizam um procedimento chamado enxerto ósseo, ou seja, a transferência de um osso para outro lugar, a fim de suprir o dano causado na mandíbula.

O osso para enxerto pode ser do próprio indivíduo, sintético ou até mesmo obtido via doação. O objetivo da cirurgia é ajudar a evitar a perda dos dentes, além de servir como base para o crescimento natural de camadas ósseas.

Regeneração tecidual guiada

Para propiciar o crescimento natural do osso que foi afetado, o dentista insere um tecido entre o dente e o osso existente. O material biocompatível que foi ali inserido impede que corpos estranhos entrem na área operada. Isto significa que o osso poderá crescer novamente de maneira natural.

Aplicação de derivados de matriz do esmalte

O esmalte dental é o que lhe protege das bactérias, ajuda no seu desenvolvimento e estimula o crescimento do osso saudável. Para as pessoas com periodontite, este esmalte se encontra com baixa ou nenhuma produção. Então, aplica-se um gel especial nos dentes doentes que precisam destas capacidades.

Aumento de coroa

Esta cirurgia é um procedimento restaurador, ela pode (e é) utilizada para fins estéticos. No entanto, também é muito útil para impedir a formação de bolsas periodontais.

O cirurgião dentista faz pequenas incisões ao redor da gengivas, para remover seus excessos, e em alguns casos o osso que envolve as raízes dos dentes também é reformulada.

Não cirúrgicos

Limpeza

A limpeza é o primeiro processo pelo qual a maioria das pessoas com periodontite passarão. Pela gengiva estar sensível, é muito provável que o processo seja doloroso, principalmente se for sem anestesia ou com o tártaro muito calcificado.

Entretanto, o processo é extremamente importante, já que a limpeza remove o tártaro e as bactérias causadoras da irritabilidade da gengiva.

Raspagem e alisamento radicular

O alisamento radicular (raspagem da raiz do dente) é responsável pela impedimento do acúmulo de novas toxinas bacterianas e tártaro.

Medicamentos

Cada caso possui uma especificação diferente, mas muitos dentistas costumam indicar antibióticos. A função deles é eliminar ou evitar o crescimento das bactérias.

Entre os comumente indicados estão:

Atenção!

NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas neste site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.

Convivendo

Existem duas maneiras de se conviver com a periodontite: com e sem tratamento profissional.

Sem o tratamento adequado, conviver com a periodontite pode se tornar um desafio e tanto. O que ocorre é que o alto custo do tratamento e a ineficiência do Sistema Único de Saúde leva muitos brasileiros a conviverem com a doença sem tratá-la eficientemente.

Depois de diagnosticada, a periodontite precisa imediatamente de tratamento. Remover o tártaro ou, em casos avançados, os dentes afetados, é o primeiro passo para retomar a saúde bucal.

Frequentar e acatar as orientações do periodontista é o que faz a diferença entre o tratamento profissional e a tentativa de tratamento caseiro. Afinal, quando removido o foco da doença, junto com o tratamento correto, os sinais de periodontite podem ser inexistentes.

Algumas dicas para conviver com a periodontite são:

Evitar traumas e alimentos irritantes

Além de frequentar o periodontista com frequência mínima de 3 em 3 meses, realizar uma escovação adequada e evitar os excessos de tabaco e álcool, é necessário evitar traumas para a gengiva.

Com traumas, queremos dizer tudo o que pode vir a irritá-la. Por exemplo: Comer pipoca e não escovar os dentes em pelo menos 1 hora após o consumo.

Alimentos como pipoca e amendoim tendem a irritar a gengiva, ela sendo ou não livre de periodontite. No entanto, quando o indivíduo já possui problemas periodontais, sua gengiva precisa do dobro de cuidado, pois possui o dobro de sensibilidade.

No caso destes alimentos, eles não são totalmente triturados, deixando pedaços grandes entre as gengivas e os dentes. Com o atrito, a gengiva pode sofrer pequenas fissuras e começar a sangrar e vir a inflamar. Uma hora é o tempo máximo em que se deve escovar os dentes após consumos deste tipo de alimento, mas o ideal é a escovação imediata.

Enxaguante bucal

Outra coisa que deve se adicionar na rotina é o uso de enxaguantes bucais sem álcool. Alguns enxaguantes com álcool matam as bactérias benignas da boca, ou seja, os anticorpos que lutam contra as bactérias agressivas. O ideal é consultar o dentista ou o seu periodontista, ele saberá indicar o enxaguante bucal indicado para o seu uso.

Complicações

A periodontite, em si, já é uma complicação da gengivite, mas o corpo humano não cansa de nos surpreender e o caso pode se agravar ainda mais. Entenda:

Doenças cardiovasculares

Nos doentes cardiovasculares, a situação é ainda mais séria. Estudos realizados recentemente comprovaram que a periodontite está associada ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Então, se o portador da doença cardiovascular desenvolve periodontite, suas chances de morrer aumentam substancialmente.

Isto ocorre devido às bactérias e proteínas inflamatórias, presentes na região do periodonto, penetrarem na corrente sanguínea, causando danos no sistema cardiovascular.

Endocardite bacteriana e pielonefrite

Outras complicações são a endocardite bacteriana e pielonefrite. A endocardite é a inflamação da membrana que reveste o coração, enquanto a pielonefrite é a inflamação dos rins.

A decorrência destas doenças se dá pois os rins são responsáveis por filtrar o sangue, então as bactérias presentes na corrente sanguínea acaba os infectando. O mesmo ocorre com as válvulas cardíacas, o que pode comprometer a circulação do sangue e o funcionamento do coração.

Outras complicações

Além destas, as complicações mais recorrentes são:

  • Mau hálito;
  • Sangramentos;
  • Perda dos dentes;
  • Gengivas inflamadas;
  • Gengivas sensíveis;
  • Retração gengival;
  • Pus entre as gengivas.

Como prevenir a periodontite?

Frequente o dentista

Não tenha medo do dentista, pois, assim com os médicos, eles só querem te ajudar e são essenciais para manter a sua saúde.

Frequente o dentista no mínimo duas vezes ao ano. Caso possua parentes próximos com a doença ou seja fumante, vá ao dentista pelo menos de 3 em 3 meses.

Evite fumar

Assim como tudo o que é denominado como vício, fumar não é legal. Ser fumante e querer uma saúde bucal adequada não combinam.

O tabaco altera o sistema imunológico da gengiva, deixando-a mais acessível às bactérias, que por sua vez se tornam mais agressivas devido a falta de combate do organismo.

Todas as suas dúvidas foram respondidas? Qualquer coisa, deixe seu comentário ou entre em contato que responderemos com prazer!
Diga-nos o que achou do artigo, compartilhe este texto e não esqueça de trocar sua escova a cada três meses, ou quando notar desgaste das cerdas. Em casos de portadores de periodontite, o recomendado é realizar a troca todos os meses.

Referência

Minuto Saudável

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